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Brasil Construção
Pergolados de madeira: charme na composição
Tenha áreas externas da casa mais sofisticadas e aconchegantes com a ajuda do pergolado de madeira. Também conhecido como caramanchão, o pergolado proporciona um ar sofisticado e moderno ao jardim, ampliando a área da churrasqueira ou piscina e criando um espaço ideal para receber convidados.
O pergolado de madeira pode possuir coberturas em vidro, esteiras ou até mesmo uma camada de plantas trepadeiras, deixando o projeto de paisagismo ainda mais elegante.Aproveite os dias de sol no jardim e convide amigos e familiares para um dia muito agradável. Com o pergolado de madeira, fica muito mais fácil organizar eventos a céu aberto e oferecer conforto a todos. Se você está criando um projeto paisagístico, veja as dicas para saber como utilizar o pergolado de madeira e deixar os espaços externos do lar modernos e com muita personalidade!
Tipos de Pergolado de Madeira
O pergolado de madeira é um item de sofisticação e conforto que deixa o jardim ainda mais convidativo. Ele é composto por quatro colunas, podendo ter sua superfície com vigas paralelas ou cruzadas e cobertas por outros materiais, como plantas, esteiras ou vidro – de acordo com o estilo do projeto de paisagismo escolhido.
O pergolado de madeira pode ser construído de algumas formas:
- o pergolado suspenso é fixado a cabos de aço, somente com pregação na parede – ideal para pequenas áreas.
- o pergolado rústico é feito com madeira mais escura ou de reflorestamento, dando um toque de casa do campo no quintal.
Além disso, há quem prefira o pergolado de madeira como fio condutor entre a casa e a churrasqueira, por exemplo. Essa utilização dá mais sofisticação ao projeto e deixa a casa mais aconchegante.
Ideias para Usar o Pergolado de Madeira
Uma forte característica do pergolado de madeira é tornar os espaços externos mais agradáveis para uso. Por isso, sua utilização se faz necessária, principalmente quando o jardim é amplo.
- Na churrasqueira, o pergolado de madeira toma o lugar do telhado. Para equilibrar o décor, vale apostar em móveis com o mesmo acabamento — que vai integrar todo o espaço e resultar em uma decoração perfeita.
- Na piscina, o pergolado se transforma em um sofisticado bangalô para descanso. Espreguiçadeiras brancas e mesinhas de apoio têm espaço garantido. Finalize com tecidos, que serão utilizados como divisórias, e torne o local ainda mais confortável.
- O pergolado de madeira também pode servir como cobertura para a garagem. Por ser a entrada da casa, vale apostar em plantas trepadeiras para cobrir a área e deixar o lar mais integrado com a natureza.
- No jardim, vale criar um deck junto ao pergolado de madeira para criar um espaço de convivência. Poltronas coloridas e uma rede deixam o espaço elegante e romântico.Uma dica para que esse local seja também frequentado à noite é investir em uma iluminação intimista, com luminárias e lustres que destaquem a beleza do seu projeto. Dessa forma, o pergolado de madeira irá proporcionar um espaço elegante e muito agradável!
Veja algumas imagens que separamos para você se inspirar;
Saiba onde usar cada tipo de madeira
Abaixo, fique por dentro das melhores espécies para estruturas, telhados, madeira de reflorestamento e das nativas e certificadas.
Para a estrutura da casa
Para a estrutura da casa, o melhor são as opções de alta densidade. "Em geral, quanto mais pesada, maior a resistência mecânica e a durabilidade", explica Luis Carlos Zanchet, da Zanchet Madeiras, de São Paulo. Estas espécies nativas têm densidade e resistência altas ao ataque de fungos e cupins - menos a tatajuba, de densidade e resistência médias - e documento de origem florestal (DOF).Boas para o telhadoNo telhado, garapeira é bem-vinda. "Mas ela deve ficar protegida da chuva, pois apodrece rápido", alerta Sérgio Rodrigues, da Madercom, de São Paulo. Segundo Luis Carlos, o cambará é indicado, mas pede atenção. "Seu alburno tem muito amido, alimento de cupim. Por isso, proteja bem a madeira", alerta. Ele lembra que a cupiúba e o angelim-vermelho, extremamente resistentes, têm o problema do mau cheiro. "Dizem que o odor diminui, mas na verdade é o olfato que se acostuma", conta. "Só sugiro usá-los com stain, cobertos por forro e longe da umidade, que aumenta o cheiro", adverte Luis Carlos.
Espécies de reflorestamento
Para equilibrar o consumo de árvores nativas, desde os anos 60 o Brasil passou a contar com espécies plantadas. "As madeiras de reflorestamento, como pínus e eucalipto, podem ser cortadas com idade entre 10 e 15 anos, enquanto qualquer nativa precisa de mais de 30 anos", avalia Carlos Alberto Funcia, presidente da Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), de São Paulo. Segundo ele, temos 6,1 milhões de hectares de florestas plantadas e devemos dobrar esse número em até oito anos. Mas alguns cuidados precisam ser lembrados, já que essas árvores não dispõem de alta resistência natural e pedem tratamento químico em autoclave.
Nativas certificadas
Há quem defenda que a única forma de ter certeza sobre a procedência legal é comprar madeiras com selos de certificação - só o DOF não bastaria. Eles atestam que a extração de nativas e reflorestadas seguiu planos de manejo sustentável, em que se retiram controladamente as árvores, com baixo impacto ambiental e preocupação social. "Mesmo que certa carga de madeira tenha entrado legalmente em São Paulo, não significa que ela tenha sido produzida de forma legal", observa Maurício Voivodic, coordenador de certificação de florestas naturais do Imaflora. As espécies ao lado têm densidade e resistência altas ao ataque de fungos e cupins - menos a muiracatiara, com durabilidade menor em relação a cupins.
Que espécies são indicadas para guarnições e lambris?
Em guarnições, o ideal é adotar espécies de fibras retas e secas em estufa, que não se movimentam nem empenam. Entre elas, freijó, cedro-rosa, jequitibá-rosa e angelim-pedra. Para lambris, prefira os tipos macios e fáceis de trabalhar. Caso do cedrinho, angelim-pedra, freijó e caixeta.
Em que tipo de projetos a estrutura de madeira é recomendada? E qual a vantagem dessa opção?
Sejam nativas ou de reflorestamento, evitar o desperdício significa poupar árvores. Por isso, o projeto e o dimensionamento exato da estrutura de madeira são imprescindíveis. Para o arquiteto Marcos Acayaba a vantagem de construir com esse material é a limpeza na obra e a leveza das peças, que resulta em fundações mais simples. Em alguns casos, porém, é melhor evitá-lo, como em construções enterradas e subsolos, "por causa da sensibilidade à umidade", explica o engenheiro paulista Mauricio de Almeida, da Orbital Estruturas de Madeira. "A não ser que você opte pelo eucalipto com maior concentração de tratamento químico", diz Marcelo Sacco, da Preservam, empresa paulista especializada nesse trabalho. Para projetos em que é preciso vencer grandes vãos, acima de 6 m, o engenheiro Hélio Olga sugere um sistema com madeiras laminadas coladas - elas são fixadas umas nas outras industrialmente, formando peças maiores. "Mas isso ainda custa caro", avalia Marcelo.
Quais são os principais vilões da madeira e como evitá-los?
No uso externo, há dois tipos de deterioração que podem prejudicar todas as madeiras: a biológica, provocada por fungos, e a causada por intempéries. Para evitar esses problemas, deve-se optar pelas espécies de alta durabilidade ou tratadas quimicamente. Além disso, vale apostar na proteção de impermeabilizantes. A qualidade e o desempenho da madeira também podem ser prejudicados pelos defeitos naturais (nós) e de processamento (empenamento e trincas de secagem). "É preciso que o carpinteiro reclame na hora da entrega das peças e solicite a substituição", orienta Geraldo Zenid. Outro vilão são os cupins, que costumam se aproveitar de situações em que a madeira está exposta à umidade e preferem as espécies macias (pínus e araucária), cujo cerne tem menor resistência. "Mas engana-se quem acha que o cupim não gosta das mais duras e amargas", alerta o biólogo Sidney Milano, da PPV Soluções Sustentáveis, de São Paulo. "Convém proteger todas as superfícies com inseticida próprio", orienta ele.
Que produtos são recomendados para deixar a madeira sempre bonita?
Segundo Flavio Carlos Geraldo, da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM), de São Paulo, todas as madeiras expostas devem ser protegidas. "Os vernizes formam camadas sobre as peças, já o stain penetra sem formar película", explica ele.
A oferta de madeira certificada no Brasil é suficiente para a demanda?
Hoje, o Brasil dispõe de 5 445 milhões de hectares de áreas certificadas e conta com dois modelos de selos verdes: o FSC (Conselho de Manejo Florestal, em português), de origem americana, e o Cerflor (Programa de Certificação Florestal), do Inmetro. Um problema é a oferta limitada para o consumidor final. Em geral, as principais empresas produtoras (Mil Madeiras, Orsa Florestal e Cikel Brasil Verde) acabam investindo mais na exportação. "Não há volume no mercado interno e existem poucas empresas para atender a demandas maiores", confirma Helio Olga. Outra questão está no preço normalmente mais alto do que os das madeiras comuns. No entanto, uma pesquisa recente do Datafolha, publicada em maio deste ano e encomendada pela organização Amigos da Terra, revelou que 85% dos entrevistados pagariam mais caro por produtos certificados. "Essa resposta mostra um cenário muito promissor no Brasil", conta Karina Aharonian, coordenadora do Grupo Compradores de Produtos Florestais Certificados, que dispõe de nomes de fornecedores de madeira com os selos.
Como é possível saber se uma espécie de madeira nativa é licenciada?
O Greenpeace Brasil estima que 80% da madeira produzida anualmente na Amazônia seja ilegal. "Ao comprar produtos de origem legal, você obriga a exploração responsável", afirma Carlos Fabiano Cardoso, coordenador de monitoramento e controle florestal do Ibama, em Brasília. Para saber se uma madeira nativa é licenciada de acordo com esse órgão, deve-se conferir o Documento de Origem Florestal (DOF), que atesta a legalidade da cadeia produtiva. "Diferentemente da antiga ATPF , ele é eletrônico e marca as medidas das peças", explica o engenheiro Helio Olga, da Ita Construtora, de São Paulo.
Fonte: http://casa.abril.com.br/
Tipos de Madeira para Telhado
Quando o assunto é construção civil, edificação de casas residenciais ou até mesmo de prédios, um dos componentes mais importantes e que mais precisam de atenção é o telhado. Afinal é ele que vai proteger as residências tanto das chuvas, como dos raios de sol e adversidades do clima.
Pois é, e quando o assunto é o tal telhado ainda existem várias dúvidas e inseguranças que circundam até mesmo as pessoas mais experientes na área. Por isso mesmo decidimos trazer esse assunto aqui hoje.
Vamos conhecer alguns tipos de madeiras mais utilizadas e mais indicadas para a utilização nos telhados e também conhecer ou saber mais sobre algumas das partes que compõe um telhado.
Tipos de madeiras
Peroba – Rosa: é um tipo de madeira altamente resistente e por isso é uma das mais indicadas para a construção de telhados, afinal esta estrutura necessita de uma madeira forte e resistente para suportar todo o peso das telhas que ficarão sobre a mesma.
Garapeira: é uma ótima madeira. Porém não pode ficar exposta a umidade, pois nessas circunstâncias a madeira pode apodrecer com facilidade. Em contrapartida a madeira garapeira é altamente resistente contra o ataque de cupins, sendo por isso, altamente indicada não só na construção de telhados como também em mourões, carrocerias, vigas, cãibras, ripas, e muito mais.
Cambará: é muito indicada para a construção de telhados. Porém ela é uma peça rica em amido, o que por vezes atrai os cupins… Por isso, caso você esteja pensando em utilizar esta madeira no seu telhado é melhor protege-la antes.
Cupiúba e Angelim vermelho: essas madeiras são altamente resistentes e por isso, são indicadas para a utilização na construção de telhados. No entanto ambos os modelos apresentam um cheiro demasiado forte que é facilmente detectado pelo morador nos primeiros dias.
Cumaru: é extremamente pesada e difícil de se cortar, tornando-se uma peça muito resistente e, por isso, indicada para a construção de telhados. Esta madeira dificilmente sofre ataque de cupins e de outros fungos, o que a torna ideal para os telhados.
A durabilidade do eucalipto tratado
Atualmente, o grande número de ocorrências de extrações ilegais de madeira nas áreas de preservação ambiental, tem feito com que parte das espécies nativas tradicionais conhecidas no mercado entrasse em um crescente processo de escassez.
Espécies de madeiras de alta durabilidade natural em diferentes ambientes, como, por exemplo, a Itaúba, a Aroeira e a Maçaranduba, estão cada vez mais em falta, o que, por sua vez, aumenta o valor dos produtos oriundos destas, e, conseqüentemente, inviabiliza seu uso em diversos segmentos.
E é a partir destas dificuldades que madeiras de florestas plantadas, como o eucalipto, devidamente tratadas com preservativos químicos industriais entram em cena no mercado madeireiro.Tratamentos de eucalipto em autoclaves industriais por processos a vácuo e pressão, considerados os mais eficientes, aumentam a durabilidade da madeira em média para 15 anos de serviço, podendo chegar até 20 ou 30 anos, tornando-se similar ou até superior em durabilidade em relação às melhores madeiras nativas tradicionais.
A isto, soma-se, ainda, a característica de serem mais baratas, mesmo se considerados os devidos custos para o tratamento.Em países como Austrália e Estados Unidos, a madeira tratada de florestas plantadas já se encontra presente na construção civil de forma significativa, diferente do Brasil onde apenas pouco mais de 10% da produção total destas madeiras são destinadas ao referido setor.
Isto se dá, muitas vezes, em razão da falta de conhecimento das características e benefícios do produto, quais sejam, a longevidade resultante da aliança entre o tratamento e a robustez da madeira e a redução dos custos com estrutura em até 20%.
Os benefícios advindos da madeira de floresta plantada tratada são inegáveis e visíveis, o que, juntamente com o relevante atributo de ser ecologicamente correta, ajudando na conservação e reposição das florestas naturais, fazem com que seja cogente a sua utilização e alertam para a necessidade de ser-lhe atribuída a sua merecida importância.
As diferentes espécies de eucalipto tratado
Uma das principais dúvidas dos nossos clientes e leitores é sobre as diferentes espécies de eucalipto tratado e quais as vantagens e desvantagens na utilização de cada uma. Existem mais de 800 espécies de eucalipto só no Brasil, a grande maioria delas desconhecidas do público geral.
Muitas das espécies são utilizadas na produção de carvão, celulose e madeira para escoramento. Outras para o tratamento e utilização na construção, cercamento e paisagismo. Vamos nos concentrar nas principais espécies utilizadas no Brasil para tratamento no autoclave.
Lembrando que vamos abordar algumas características de cada espécie baseadas em anos de experiência no trabalho com o eucalipto visando melhor rendimento e acabamento na construção e paisagismo. As informações expressas abaixo refletem a opinião do portal, baseado em nossa larga experiência no manejo do eucalipto tratado.
Escolhemos as espécies mais utilizadas no Brasil e procuramos usar uma linguagem menos técnica e mais prática.
Eucalipto Citriodora: é a espécie com a melhor resistência mecânica dentre as principais espécies utilizadas no tratamento em autoclave. São toras mais densas e com as fibras mais resistentes. São as menos suscetíveis a rachaduras também. Por isso, são as preferidas na produção de madeira serrada como tábuas, decks e vigas, pois tem menor risco de empenar e rachar. Arquitetos e engenheiros também gostam muito das toras de citriodora para grandes estruturas, exatamente pela sua resistência mecânica.
No que diz respeito à simetria das peças, o citriodora deixa um pouco a desejar. Apesar da qualidade da madeira, ele apresenta muita variação e irregularidade nas toras brutas, especialmente as mais finas. Madeiras mais tortas e com muita diferença entre base e topo da peça são características do citriodora. Para ter um bom resultado na utilização da madeira roliça na construção e paisagismo, é necessário um trabalho muito criterioso na escolha e seleção do material.
Eucalipto Cloeziana: é o que mais se aproxima do citriodora no que diz respeito à resistência mecânica. Não tem a mesma densidade do citriodora, mas apresenta bastante resistência e baixo índice de rachaduras. É a espécie que está se tornando a queridinha de arquitetos e paisagistas, por um simples motivo: é uma madeira muito uniforme. Pouca diferença entre base e topo, poucas peças tortas, baixo índice de rachaduras e coloração mais clara. Isso confere melhor qualidade para trabalhos que exigem melhor acabamento como telhados, pergolas, painéis entre outros.
Eucalipto Saligna: é uma das espécies mais utilizadas no tratamento em autoclave. Por ser muito abundante, especialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, é muito utilizada. O saligna é uma espécie com densidade muito inferior ao citriodora e ao cloeziana, portanto com uma resistência mecânica inferior e muito mais suscetível a rachaduras. É pouco utilizada em estruturas exatamente por esse motivo. É uma madeira de custo menor e por isso prefere-se essa espécie para serviços de menor qualidade como cercas, currais e galpões menores. É uma madeira bastante uniforme também.
Eucalipto Grandis: é uma espécie, a grosso modo, intermediária entre o saligna e o cloeziana. Não racha tanto quanto o saligna e não tão pouco como o cloeziana. Tem peças uniformes, porém com um pouco mais de nós. Muito utilizada na região sul, onde tem maior incidência. Nas demais regiões não se vê muito essa espécie em usinas de tratamento.